Na BE-CRE, para assinalar este dia, floresceu uma árvore-poema!
Venham ver/ler as suas folhas verdejantes, cheias de poesia, cheias de vida!
Venham ver/ler as suas folhas verdejantes, cheias de poesia, cheias de vida!
Raízes
Quem me dera ter raízes,
que me prendessem ao chão.
Que não me deixassem dar
um passo que fosse em vão.
Que me deixassem crescer
Silencioso e erecto,
como um pinheiro de riga,
uma faia ou um abeto.
Quem me dera ter raízes,
raízes em vez de pés.
Como o lódão, o aloendro,
o ácer e o aloés.
Sentir a copa vergar,
quando passasse um tufão.
E ficar bem agarrado,
pelas raízes, ao chão.
Herbário, Jorge de Sousa Braga
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